terça-feira, 27 de novembro de 2012

Não pode sensualizar

Vovó Neuza quer que a Andréia dê exemplo pra Clarinha: nada de roupas que pareçam  "langierre": já está com a mão na blusa, então é só fechar o botão, Dedéia!!


No fim de semana eu matei a saudade de Ibertioga e a vovó Neuza soltou algumas pérolas – só pra variar. Falou pra Batata: "cuida da Tereza, ela agora mora longe. Ela é tão boazinha, chata é você, que fica querendo que eu coloque a meia todo dia". E quando a Dedéia foi arrumar a unha dela, vieram os conselhos: "minha filha, tampa essa blusa, desse jeito tá parecendo que você está de langierre" hehe (era hora de eu ter pegado o áudio pra colocar aqui, mas perdi). E também teve uma pergunta interessante pra Tainá (irmã da Clarinha, a princesinha da foto): "O que mesmo que a Leitice escreveu naquele negócio que vocês ficam o dia inteiro (?), o buc buc (leia-se Facebook!)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Quer se inspirar?

Dona Lourdes em clima de lua de mel com o companheiro de mais de 50 anos, José Eliziário: o afeto deles é fonte de uma água que todos os netos deveriam beber!

Ela é uma das pessoas mais carinhosas que eu conheço. E é amorosa não só com o marido, os filhos, netos, sobrinhos, amigos... até quem acaba de encontrar pela primeira vez, ela é uma simpatia – é mais doce que um doce de batata doce!
Na casa dela tem várias garrafas de café... ela côa para todos os gostos: com açúcar forte, sem açúcar fraco, com açúcar fraco e sem açúcar forte. Vê se pode? E todo mundo que chega para almoçar ela pergunta: de que verdura você gosta? E o mais engraçado é que, pela fartura, parece que cada neto escolhe uma (rsrs).
Nessa foto já não tinha mais, era réveillon, mas uma característica marcante da minha tia Lourdes é o batom vermelho. O perfume o laquê também fazem parte do ritual de todas as manhãs. Ela é uma vovó inspiradora.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Filho de peixe, peixinho é...


Homenagem da minha amiga Nayara Menezes à sua avó Leda (à frente) e sua mãe, Sônia. No depoimento abaixo dá pra ver que “o que a gente leva dessa vida é a vida que a gente leva” – adoro o astral dessa família!

Minha avó já dizia: Filho de peixe, peixinho é...  E não é que o ditado cai como uma luva para ela e minha mãe? Nunca vi parecerem tanto mãe e filha... Mulheres guerreiras, dessas que deixam muito marmanjo pra trás... Batalhadoras, persistentes, teimosas, geniosas. Um gênio difícil, mas um coração enorme, esse era o ponto mais comum entre elas. Saudades demais da minha avó, dos seus causos, dos seus conselhos, e da sua braveza também... 
Esta foto, tirada poucos meses antes dela partir pro andar de cima, me traz boas recordações. Ela estava tentando pescar um peixe nessa lagoa e não é que pescou um peixão??? Olha a minha mamys aí... Deu um trabalho pra tirar esse anzol...rs Mas foi um dia muito divertido... E é isso o que fica não é mesmo? As lembranças dos tempos bons.... Afinal, como também já dizia minha vó: "Dessa vida a gente leva aquilo que a gente é e o que a gente fez...".   Saudades eternas vozinha, querida!!! 



Tempos pré ou pós-modernos

O Cley Scholz é tão ligado em novidades, que se a avó dele estivesse por aqui, certamente seria como esta da foto. Haveria uma herança ao contrário!



Só gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não ;-]

terça-feira, 11 de setembro de 2012

As meninas

AM e suas companheiras de todas as horas: tia Josefa, tia Vige, tia Lourdes e tia Heloísa 


Meu pai, esse de azul aí na foto, adora falar que "as meninas" vão no aniversário dele todo ano. Acho muito boa essa expressão para se referir às irmãs dele, são todas tias que eu adoro muito.
Nessa hora aí do clique tava faltando ainda a tia Niva - ao todo são cinco mocinhas muito elegantes.
O desafio para os leitores desse blog é tentar adivinhar o número de "crianças" que chama essa turma aí de vovó... quem se arrisca?!
Vale um ticket goiabada com queijo ;)

Um luxo de vovó

Maria Eduarda e sua avó Lucy: uma bonequinha, vestida de princesa, tratada como rainha

Algumas pessoas têm mais sorte que outras, isso é certo. E não é de hoje que eu acho que a Maria Eduarda, filha da minha amiga Érica, ganhou na loteria por ter uma vovó que faz tantos docinhos gostosos. Todas as minhas amigas de infância de Ibertioga adoram contar que a gente tenta – mas não consegue – fazer as receitas como os originais de “cocada, pé de moleque e maria-mole” como a Dona Lucy! E essa garotinha linda tem essas delícias em casa, quando diz que está com vontade... imaginem só, que luxo!
Não é a toa que ela tem essa foto do dia em que vestiu de rainha no festival. Tudo faz sentido!!


A mais carinhosa

Em 1994, eu peguei carona como “neta” da Dona Irene: viajamos para Arcos, eu, Érica e ela - e realizamos vários sonhos de criança!

Lembro que foi a viagem mais legal da minha infância. Os avós da Érica queriam levá-la pra passear numa cidade boa pra pescar e lá fomos nós passar uma semana em Arcos. Tínhamos todas as regalias de quem está longe dos pais, o café da manhã era coxinha e o dinheiro que levamos “pra despesa” foi todo pra balas, chocolates e pirulitos!!!
E agora com o blog, a Érica me mostrou dois bilhetinhos que a Dona Irene escreveu e ela guarda pra lembrar da vozinha tão carinhosa:

Mui querida netinha Érica
Neste dia em que comemoramos sua chegada, motivo de grande alegria para nós, pedimos ao bom Deus que derrame bênçãos especiais sobre sua cabecinha e tenha muito sucesso em seus estudos. Beijos da vovó, vovô, tia Ângela e Tia Déa.
Salve 09/06/84

Mui querida netinha Érica
Esqueci de deixar com você o dinheirinho que prometi. Vai junto, a esta, sim! Também estou enviando um danoninho muito magrinho, mentex e pipoca. Um grande abraço e muito saudoso da vovó Irene.
Barbacena, 09/04/92